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Ecotec Energy apresenta o projeto "Energia nas Escolas" em São Gabriel

06 de dez . 2019 Luis Henrique Cunha

Projeto prevê a doação do sistema de energia solar para escolas municipais.

As escolas municipais de São Gabriel estão prestes a dar um grande passo em direção à sustentabilidade. Essa é a intenção da Ecotec Energy, que apresentou na manhã desta quinta-feira, 5, o projeto Energia nas Escolas. O diretor da empresa, Fábio da Fontoura, foi recebido pelo prefeito do município Rossano Dotto Gonçalves e pelo representante da Secretaria da Educação Gleidevan Marques. O projeto prevê a instalação gratuita de energia solar em todos os colégios da rede municipal de ensino, que conta com 6.700 estudantes, e agora depende apenas da viabilização legal da doação para que aconteça. O pré-estudo foi feito a partir das necessidades da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José Ferreira da Fonseca Lima, com 200 alunos, que será a primeira das 36 escolas da rede municipal a receber o sistema fotovoltaico, caso o município aceite a doação.  

“O projeto foi pensado para beneficiar escolas e, desta forma, a intenção é levá-lo para outras cidades. Desejamos iniciar por São Gabriel porque a empresa nasceu aqui e é uma forma, também, de demonstrar que as empresas locais têm muita competência e capacidade para fomentar o desenvolvimento dos municípios. Precisamos acreditar nessas parcerias e não esperar que o poder público resolva todas as questões sozinho”, avalia Fábio da Fontoura, diretor da Ecotec Energy.

Sustentabilidade e Meio Ambiente
Para o empresário, o principal benefício do projeto é ambiental. “Precisamos incentivar crianças e adolescentes para que conheçam os benefícios da energia solar, como a redução significativa da emissão de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera. A partir deste tema, a ideia é estender a discussão para outras questões ambientais que gerem ações capazes de minimizar a agressão que o meio ambiente sofre com o desenvolvimento não planejado”, enfatiza Fábio. “A possibilidade de os alunos vivenciarem essa experiência e, a partir dela, ampliarem a discussão é o que nos move. Abordar esses temas em sala de aula ou em uma feira de ciências, por exemplo, seria uma oportunidade riquíssima para educarmos o olhar da geração que vem aí, que é quem pode mudar a realidade do planeta”, conclui. Com a implementação do sistema, o pré-estudo indica que apenas a escola EMEF José Ferreira da Fonseca Lima deixará de emitir para a atmosfera 0.02 toneladas de CO2 por ano (20 quilos). Essa é a quantidade que duas ou três árvores retiram de CO2 da atmosfera, por meio de fotossíntese, ao longo do ano inteiro. Além disso, 65% da energia elétrica do Brasil são gerados em hidrelétricas, que precisam de um grande volume de água, recurso cada vez mais escasso. Muitas vezes, é preciso desviar o curso dos rios, desmatar, inundar áreas e realocar famílias, medidas que agridem de forma irreparável a biodiversidade e causam um impacto social e cultural importante. 

Economia
O projeto da EMEF José F. F Lima contará com a instalação de oito painéis fotovoltaicos, de 330w cada, que devem suprir 80% da demanda energética do prédio, que gira em  torno de 450 Kwh/mês. Isso equivale a dizer que a conta de luz terá uma redução de cerca de 80%. Para efeitos de comparação, a energia que a escola passará a receber gratuitamente é equivalente a cerca de 150 banhos de cinco minutos por mês, em chuveiro de potência média.  O projeto Energia nas Escolas considera o gasto energético médio de cada escola para suprir a iluminação do prédio. Outras demandas oriundas de eletrodomésticos e ar-condicionado, por exemplo, permanecem sob a responsabilidade do município. “O projeto foi pensado para beneficiar escolas e, desta forma, a intenção é levá-lo para outras cidades do Rio Grande do Sul também. Desejamos iniciar por São Gabriel porque a empresa nasceu aqui e é uma forma de demonstrar que as empresas locais têm muita competência e capacidade para fomentar o desenvolvimento dos municípios. Precisamos acreditar nessas parcerias e não esperar que o poder público resolva todas as questões sozinho”, avalia Fábio da Fontoura, diretor da Ecotec Energy.